SEJA MUITO BEM VINDO!!!!!!

Espero contar com sua preciosa colaboração.

Beijão.

Rita Regina

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segunda-feira, 29 de março de 2010

Como fazer papel reciclado

Reciclando

Reciclando o óleo de cozinha

domingo, 28 de março de 2010

UM DIA A TERRA VAI ADOECER.

"Um dia, a Terra vai adoecer. Os pássaros cairão do céu, os mares vão escurecer e os peixes aparecerão mortos na correnteza dos rios. Quando esse dia chegar, os índios perderão o seu espírito. Mas vão recuperá-lo para ensinar ao homem branco a reverência pela sagrada terra. Aí, então, todas as raças vão se unir sob o símbolo do arco-íris para terminar com a destruição. Será o tempo dos Guerreiros do Arco-Íris."

(Profecia feita há mais de 200 anos por "Olhos de Fogo", uma velha índia Cree.)

Extraido do site do Greenpeace

Libertação animal.

Libertação Animal
Fabrício Calzavara
5º Semestre de Biologia FESB

Para alguns os animais são mudos, para outros eles estabelecem linguagens ricas em códigos ligados a natureza de uma forma geral, ciclos lunares, solares, temporais, espaciais o clima o vento etc... O homem ganhou inteligência e com ela descobriu como quase tudo se formou. Digamos que a terra é um grande organismo vivo e que precisa de fluídos para viver. Nós homens racionais já perdemos nosso discernimento em controlar nossas intervenções face ao planeta. Interferimos com nossos produtos plásticos e tóxicos toda uma paisagem perfeita. Não bastasse a poluição, as armas químicas etc... O homem também brinca de Deus fundindo coisas que viram coisas. Descobrir a cura de doenças e estudar o comportamento é algo que implica sacrifício, testes cruéis realizados em animais para se chegar a índices de toxidade, esterilização de mamíferos, pesca predatória, aquarismo, trancafiamento de pássaros em gaiolas, tudo isso reflete que o homem perdeu um simples respeito que até uma criança tem com o planeta. Nosso objetivo é enviar um basta de crueldade. Esse é um texto em defesa dos animais que não podem se defender. Muitos questionam o porquê não experimentar argumentando que a cura só vem com o estudo da anatomia, fisiologia e dissecação, pode ser, mas um sábio já dizia que todo organismo difere-se entre si. A cura do câncer pode ser descoberta em um grupo de ratos,
Mas será que se aplicaria aos humanos?

SEM ÁGUA NÃO EXISTE VIDA.

“Apenas quando o homem matar o último peixe, poluir o último rio e derrubar a última árvore irá compreender que não poderá comer o dinheiro que ganhou”. (Autor desconhecido)

Sem água não existe vida.

Apesar desta afirmação obvia, a água de nosso planeta continua sendo ignorada, maltratada, desprezada pela sociedade industrial.
Cabe ao cidadão moderno e globalizado fazer a sua parte para garantir aos seus filhos e netos que sem água não há vida e sem vida não podemos existir.
A maioria dos seres vivos necessita de água doce para sua sobrevivência e esta está ficando cada vez em menor quantidade, sendo assim, se ninguém cuidar, a vida poderá se acabar, ou pelo menos diminuir.
O ciclo da água demonstra que a natureza é sábia e profícua. Não importa onde começamos sempre a água retorna ao local onde vivemos: a mesma água que usamos para cozinhar, para nos lavar, acaba escorrendo até a mais próxima estação de tratamento de efluentes. Uma vez tratada, retorna ao sistema pluvial pela via de riachos, lagoas, rios e cascatas, segue até o mar, onde circula livremente, misturando-se aos sais e às águas que vieram de outros rios. Já no mar, o calor do sol a faz evaporar, formando nuvens para em seguida cair como chuva sobre os continentes, onde á captada pelo solo, escorrendo lentamente como lençol freático até aflorar em minas, bicas, olhos d'água. Dali volta a circular por riachos e rios até a próxima represa de captação de água, de onde segue por um extenso sistema de canos até a nossa casa.
Todo mundo sabe disto, e mesmo assim não dá a menor importância ao assunto, usa-se a água de forma inexplicável, como se nunca ela fosse faltar. Basta você dar uma volta no seu bairro e vai verificar o descaso.
E ninguém faz nada, não existe fiscalização, não existe nenhum trabalho dirigido à preservação e economia de água em nossa cidade.
Pela água estamos unidos a todo planeta. Pela água já éramos globalizados desde o início da pré-história. Devemos fazer a nossa parte, independentemente das ações do poder público. A Água pertence a todos e todos têm a obrigação de usar a água e não poluí-la.
A população deve colaborar, preservar, não contaminar e exigir, o tratamento de esgotos, o fornecimento de água potável. Afinal você votou e paga os salários dos representantes públicos.

IMPORTÂNCIA DA ÁGUA EM NOSSA VIDA:

A Água no Corpo Humano

Cerca de 70 % do corpo humano é formado por água.

Perdemos por dia em condições normais:

Respiração (durante a expiração) - 0,4 litro
Urina - 1,2 litro
Transpiração - 0,6 litro
Evacuação - 0,1 a 0,3 litros
TOTAL (aproximadamente) - 2,5 litros

Precisamos repor a água diariamente:

Bebendo água - 1,5 litros. Ingerindo alimentos - 1,0 litro

A ÁGUA NO BRASIL:

- 30 milhões de brasileiros não recebem água tratada.

- 92 % do esgoto produzido no país são lançados nos rios e no mar sem qualquer tratamento. Bragança Paulista não tem tratamento de esgoto.

- Os rios são responsáveis por 51 % do consumo de água no país.

- No Brasil todos os dias são lançados 10 Bilhões de litros de esgoto nos rios e no mar.

A água é seiva de nosso planeta. Ela é condição essencial de vida de todo vegetal, animal ou ser humano. Sem ela não poderíamos conceber como são a atmosfera, o clima, a vegetação, a cultura ou a agricultura.


Mario Enéias Doro

A Apropriação diferenciada da terra urbana e a reprodução da segregação sócio-espacial

A apropriação diferenciada da terra urbana e a reprodução da segregação sócio-espacial

Carlos da Silva Pateis
Mestrado em Geografia (Organizacao do Espaco).
Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, UNESP, Brasil.
Graduação em Geografia. Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, UNESP, Brasil.
Professor no Curso de Geografia da FESB – Bragança Paulista



O título do presente artigo pode parecer um tanto complexo, mas é provável que o leitor identifique facilmente no espaço da sua cidade, a materialização do processo que, nos meios acadêmicos, é reconhecido como “segregação sócio-espacial”. Ao circularmos por várias cidades notamos que, apesar das diferenças marcantes entre uma e outra, persistem grandes semelhanças: afinal, todas são constituídas de ruas, avenidas, praças, estabelecimentos industriais e comerciais, residências, áreas de lazer entre outras. As cidades, portanto, compõem-se de uma variada gama de atividades que se distribuem pelo espaço urbano segundo lógicas próprias e que se repetem em outras cidades. Apenas para exemplificar, a lógica da localização comercial é a acessibilidade – o comércio procura situar nos locais em que o consumidor terá facilidade de acesso e alto índice de freqüentação, como nas áreas centrais das cidades. A indústria, por sua vez, vai preferir localizar-se em áreas onde não sofrerá pressões da expansão urbana e tampouco restrições ambientais que dificulte seu funcionamento. Ademais, tenderá situar próxima de outras fábricas aproveitando a proximidade de fornecedores e prestadores de serviços. A lógica da localização residencial, por sua vez, vai refletir o status sócio-econômico do morador.
Nas pequenas cidades brasileiras, predomina a mistura de usos do solo, ou seja, comércio, pequenas indústrias e residências de diversos padrões distribuem-se de modo relativamente aleatório no espaço urbano, sem áreas especializadas. À medida que a cidade cresce, porém, começam a aparecer áreas especializadas, com a indústria alocando-se em distritos previamente condicionado para a atividade e o comércio se intensificando na área central da cidade e em outros focos de centralidade como avenidas e shopping centers. Nesse processo de contínuas transformações, as áreas residenciais também apresentam mudanças que influenciam diretamente todos os demais elementos da estrutura urbana e a localização dos investimentos públicos. A principal tendência é a setorização ou divisão da cidade segundo o perfil sócio-econômico dos moradores dos diversos bairros que a compõem. Nas cidades brasileiras, o principal fator diferenciador dos espaços residenciais é a renda auferida pela família (ainda que fatores étnicos, culturais, lingüísticos ou religiosos possam ter algum peso).
Diferenças de capacidade econômica, ou seja, de poder de compra, determinam onde o indivíduo pode residir no espaço da cidade. A grande questão é que, via de regra, apenas a elite pode escolher que lugar quer ocupar. Assim, reservarão as áreas geograficamente mais adequadas aos seus interesses: aquelas que dispõem melhores condições topográficas; melhor infra-estrutura viária; maior concentração do comércio e serviços modernos e sofisticados e maior oferta de serviços públicos. Todas essas vantagens custa caro e apenas os mais abastados conseguirão arcar com os altos custos dessa localização privilegiada. O setor melhor situado na cidade tenderá a homogeneizar-se do ponto de vista do conteúdo social e a apresentar significativa disparidade em relação aos setores mais modestos da cidade.
Em termos gerais, os níveis de qualidade de vida auferidos nos bairros privilegiados será substancialmente maior em comparação com outras porções da cidade, o que faz valorizar ainda mais os imóveis nele localizados. A concentração espacial da população de maior status econômico vai significar também a concentração do poder político, uma vez que as classes dirigentes estão atreladas às elites, que controlam o Estado. O resultado é que os investimentos estatais acabam sendo direcionados para atender os interesses da classe dominante. Na prática, isso significa que os olhos dos gestores estarão voltados para a promoção de melhorias nesses bairros, sobretudo no que tange à infra-estruturas como vias de acesso, áreas de lazer, equipamentos educacionais de nível superior, destacamentos policiais, hospitais e demais serviços públicos demandados pelas elites. O Estado acaba favorecendo essas áreas tanto através de investimentos diretos como também criando facilidades à iniciativa privada. Uma prática comum é a manipulação do zoneamento da cidade, com a imposição de requisitos urbanísticos mais restritivas para esses setores, que apenas a população de maior poder econômico pode cumprir. Um exemplo é a especificação do tamanho mínimo do lote e da construção a ser erguida, em dimensões as quais a população de renda baixa não pode adquirir.
Enquanto as elites podem escolher seu local de moradia segundo os critérios que julgar mais conveniente, os pobres da cidade, por sua vez, acabam levados a residir onde sua condição lhes possibilita e que são, em geral, os locais mais afastados em relação ao centro e que oferecem os maiores riscos à habitação como encostas ou várzeas de rios. Contrastando com os bairros nobres, nos setores homogêneos da população de baixa renda os moradores convivem com uma habitual carência de serviços públicos e com a precariedade dos equipamentos existentes. Basta o leitor comparar a qualidade das vias e das praças entre esses setores antagônicos que verificará essa disparidade.
Há, portanto, uma apropriação diferenciada da terra urbana, que reflete os diferenciais de renda da população. Cada grupo social apresenta uma capacidade própria de pagar pelo local de residência e, como resultado, a população de cada grupo acaba sendo alocada em bairros onde todos tem capacidade de pagamento semelhantes. A segregação urbana é exatamente o resultado desse processo que opõe riqueza e pobreza, fartura e escassez, capricho e desprezo, alto status e exclusão na cidade.

sexta-feira, 19 de março de 2010

Sacolas Descartáveis: 1 segundo para produzir, 20 minutos de uso e 500 anos destruindo o planeta.

Sacolas descartáveis, 1 segundo para produzir, 20 minutos de uso e 500 anos destruindo o planeta.

Estamos destruindo o meio-ambiente, e as nossas autoridades locais não estão nem ai para o problema. Infelizmente não estamos nem perto de soluções: por mais que se alardeie que a humanidade está “melhorando” no trato ao meio-ambiente, na prática sabemos que nossas ações promovem muito pouco em termos de melhorias reais.
Discutir meio-ambiente em uma cidade em que o próprio secretario do meio ambiente é insipiente e não gosta de trabalhar e o poder executivo só se preocupa com as eleições e política de clientelismo é muito mais complicado. Vemos, entretanto algumas ações isoladas de cidadãos interessados na preservação, mas que não tem o mínimo apoio do poder público local.
Bragança já teve o atestado de óbito ambiental assinado há muito tempo.
Observe a escassez de árvores na cidade, compare com outras cidades como Maringá, Londrina, Amparo, e verifique como a ocupação desordenada e falta de trabalho honesto e sério destrói a natureza.
Quem vai pagar por isto? São seus filhos, Netos e seus descendentes.
Não se preocupe, ações não afetam o bolso nem exigem grandes esforços. Numa pesquisa de opinião pública recente, os brasileiros não incluíram o meio ambiente entre suas preocupações principais. Em compensação, revelaram-se dispostos a assumir pequenas ações ecologicamente corretas, como separar o lixo para reciclagem (78% concordaram) e economizar energia. Os brasileiros só não parecem dispostos a colaborar com o meio ambiente quando essa ajuda implica em gastar mais dinheiro.
Selecionei uma lista de boas ações para que você cidadão, possa praticar de forma gratuita e que pode fazer a diferença.
27 de fevereiro de 2010 17:29


ELETRODOMÉSTICOS
1. Evite comprar eletrodomésticos que não sejam muito necessários, como facas elétricas, máquinas de fazer sucos, máquinas de café, etc.
2. Não utilize a parte detrás da geladeira para secar roupas e sapatos.
3. Compre geladeiras com o selo "greenfreeze", sem o gás CFC, que ataca a camada de ozônio.
4. Evite colocar alimentos quentes na geladeira, por aumentar o consumo de energia.
5. Não coloque a geladeira perto do fogão ou de uma janela que recebe muito Sol; ela terá de trabalhar mais para se manter fria.
6. Feche sempre bem a porta da geladeira. Aberta, há um maior consumo de energia para manter a temperatura. Não deixe a porta aberta enquanto pensa no que vai tirar dela, nem a abra e feche repetidas vezes.
7. Evite manter a temperatura interna do refrigerador inferior a 5 ou 6 graus. Isso aumenta o consumo energético em cerca de 7%.
8. Prefira geladeira com descongelamento manual por gastar menos energia.
9. Opte por lavar roupas na máquina a frio. Isso economiza de 80% a 92% de energia.
10. Só lave roupa com a máquina cheia. Cada lavagem consome 150 litros de água.
11. Só use a secadora de roupas em casos extremos, de muito frio ou muita chuva.
12. Prefira panelas de pressão. Mais rápidas, elas consomem menos energia.
13. Procure sempre tampar as panelas, especialmente para aquecer água ou sopa. Isso pode reduzir em 30% a energia necessária e o tempo de preparação.
14. Desligue as bocas do fogão minutos antes de a comida ficar pronta. Elas ainda se manterão quentes por um tempo. O mesmo pode ser feito com o ferro de passar roupa.
15. O vapor do ferro aumenta o consumo de eletricidade. Por isso passe a ferro com há roupa um pouco úmida ou use um borrifador.
27 de fevereiro de 2010 17:30


ALIMENTOS
16. Evite comprar alimentos que contenham aditivos, corantes e conservantes desnecessários.
17. Compre frutas e vegetais orgânicos, por não usarem agrotóxicos em seu cultivo. 1
18. Procure se certificar de que a carne comprada provém de animais criados em boas condições e mortos sem sofrimento desnecessário.
19. Recuse serviços de fast food com excesso de produtos descartáveis, como guardanapos, copos, canudos, colherzinhas de plástico, pacotes de catchup e maionese, etc.
20. Evite comprar peixes com tamanhos abaixo dos estipulados por lei. No site da Polícia Militar de São Paulo é possível conferir os tamanhos de peixes de mar: http://www.polmil.sp.gov.br/unidades/cpfm/tab_peixe.htm.

PILHAS
21. Utilize, sempre que possível, eletricidade em vez de pilhas.
22. Prefira pilhas recarregáveis e sem adição de mercúrio.
23. Pilhas usadas podem ser descartadas nos postos autorizados de cada marca, Os sites e os serviços de atendimento ao consumidor fornecem os endereços.

PAPÉIS
24. Evite papéis decorados, engessados ou perfumados. Os químicos que carregam dificultam a reciclagem.
25. Os papéis para reciclagem não devem ser amassados, mas sim dobrados, para não ocupar volume.
26. Evite o papel de alumínio na cozinha. A extração de bauxita costuma destruir grandes áreas de florestas e a transformação de bauxita em alumínio desperdiça energia.
27. Use pano em lugar de papel no dia-a-dia da cozinha, inclusive como guardanapos.
28. Compre papel higiênico não branqueado com cloro. O branqueamento produz dioxinas que, uma vez nos rios, matam peixes.
29. Prefira produtos de papel reciclado. A média de desperdício de papel, por ano, numa casa comum, corresponde a seis árvores.
30. Use uma fotocopiadora que imprima frente e verso e reaproveite papéis impressos em um só lado para rascunho.
27 de fevereiro de 2010 17:31


ENERGIA E ÁGUA
31. Procure utilizar iluminação natural ou lâmpadas fluorescentes, que gastam a quarta parte da energia que gasta uma incandescente, e duram mais.
32. Apague as luzes quando não precisar delas. Diminuir os gastos de eletricidade ajuda a reduzir a produção de dióxido de enxofre proveniente das centrais elétricas.
33. Pinte os cômodos da casa com cores claras. Cores escuras absorvem luz e as claras a refletem.
34. Se possível, instale sensores de ocupação, que desligam as luzes sempre que o cômodo estiver desocupado.
35. Opte por uma solução de vinagre ou limão diluídos em água, em quantidades iguais, para limpar vidros e espelhos e tirar a gordura.
36. Substitua aerossóis ou sprays pelos roll-on (especialmente os recarregáveis), pelos sticks ou pelos pulverizadores de compressão.
37. Evite os desinfetantes coloridos colocados nas bordas do vaso sanitário, porque são muito poluentes.
38. Troque a descarga com válvulas (que gastam 10 a 30 litros quando acionadas) por aquelas que acompanham caixas de 6 litros de água.
39. Use tintas com baixo teor de solventes. Essências como a terebintina (líquido obtido de pinheiros, usado na mistura de tintas, vernizes e polidores) devem ser usadas nas menores quantidades possíveis.

AUTOMÓVEL
40. Ao lavar o carro com mangueira, gasta-se, em média, 570 litros de água. Se você usar baldes, gastará um décimo disso.
41. Visite uma oficina regularmente e verifique a emissão de fumaça do carro.
42. Sempre que possível, utilize os transportes públicos, como metrô e ônibus, pegue carona, ande a pé ou de bicicleta. Assim, ajudará a reduzir a poluição.
43. A velocidade que consome menos combustível é a moderada. Acelere gradualmente.
44. Mantenha a pressão correta dos pneus, para impedir o desgaste prematuro deles e para poupar gasolina.
45. 45 - Não compre um automóvel maior do que as suas necessidades. Carros mais pesados utilizam até 50% mais combustível do que os modelos mais leves.

EMBALAGENS
46. Quando for ao supermercado, prefira alimentos embalados em papel, ou embalagens biodegradáveis.
47. Evite levar as suas compras em sacolas plásticas que os supermercados lhe fornecem, use sacola de lona ou saco de papel, as sacolas plásticas levam até 400 anos para se degradar.

CIDADANIA
48. Insista com o seu vereador e poder executivo da nossa cidade para a implantação imediata da coleta seletiva de lixo.
49. Denuncie crimes ambientais, queimadas, desmatamentos ou obras de grande impacto ambiental pela Linha Verde do Ibama, no site www.ibama.gov.br ou pelo e-mail linhaverde.sede@ibama.gov.br .
50. 48 - Participe da Campanha de Adoção de Floresta com Araucária. No site da Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental (SPVS), é possível "adotar" áreas nos poucos remanescentes de florestas com araucária que ainda existem. Consulte o site http://www.spvs.org.br .
51. 49 - Obtenha mais detalhes das campanhas e atos realizados pelo Greenpeace no Brasil e no mundo acessando o site www.greenpeace.org.br . Veja como pode ajudar na preservação da Amazônia, do clima e dos oceanos.
52. Proteste e exija o replantio de arvores na sua comunidade, exija do poder publico municipal atitudes coerentes e maior rigor na aprovação de projetos que podem causar impacto ambiental.

quinta-feira, 18 de março de 2010

ilha das flores

ILHA DAS FLORES

quarta-feira, 17 de março de 2010

UMA REALIDADE ESCONDIDA

Uma realidade escondida.

Nos últimos meses, o mundo pode ver e ouvir as terríveis previsões sobre uma possível subida do nível do mar, a savanização da Amazônia e a completa submersão da cidade do Rio de Janeiro, tudo isso em virtude do aquecimento global. É claro que este tema merece a atenção dos meios de comunicação mundial, da comunidade científica e da sociedade como um todo, entretanto as divergências são tantas que, mesmo com toda esta atenção, existe somente especulações sobre o assunto e nada de concreto. Alguma coisa está acontecendo na atmosfera, os climas estão em constante alteração, porém isso já vem acontecendo a, pelo menos, 18 mil anos.
Por este fato é que não vamos falar de aquecimento global, nem de efeito estufa. Vamos tratar de um assunto tão importante quanto estes, mas que vêm sendo ignorado pela mídia, negligenciado pelo poder público e desconhecido pela sociedade. O chorume!

Não que este seja um problema mais importante que o aquecimento global, mas com certeza, é possível chegar a algumas conclusões mais práticas e objetivas, sem estacionar no campo das especulações.

É preciso falar mais sobre o chorume, conhecê-lo, saber de onde vem, para onde vai e como interfere no meio ambiente. Este é objetivo deste texto.

Em geral, o chorume é um líquido viscoso, escuro e malcheiroso, que contém alta carga poluidora e está presente em boa parte dos depósitos de resíduos sólidos espalhados pelo mundo. Pode também ser chamado de líquido percolado ou lixiviado, devido a sua origem, que pode estar condicionada a três diferentes formas: através da unidade natural do lixo, aumentando no período de chuvas; da própria água que constitui a matéria orgânica, ou de bactérias que existem no lixo e expelem enzimas que dissolvem a matéria orgânica formando líquidos. O resultado de tudo isso é uma solução que apresenta composição química bastante variável e nociva ao solo, às águas subterrâneas e superficiais.

A tabela a seguir mostra os elementos químicos que podem ser encontrados no chorume e possíveis origens.


Íons
Origens
Na+, K+, Ca2+, Mg2+ Material orgânico, entulhos de construção, cascas de ovos
PO43-, NO3- , CO32- Material orgânico
Cu2+, Fe2+, Sn2+ Material eletrônico, latas, tampas de garrafas
Hg2+, Mn2+ Pilhas comuns e alcalinas, lâmpadas fluorescentes, fungicidas, tintas, amaciantes, produtos farmacêuticos, interruptores,...
Ni2+, Cd2+, Pb2+ Baterias recarregáveis (celular, telefone sem fio, automóveis), plásticos, ligas metálicas, pigmentos, papéis, vidro, cerâmica, inseticidas, embalagens ...
Al3+ Latas descartáveis, utensílios domésticos, cosméticos, embalagens laminadas em geral.
Cl- , Br- , Ag+ Tubos de PVC, negativos de filmes de raio-X
As3+, Sb3+, Cr3+ Embalagens de tintas, vernizes, solventes orgânicos

Fonte: http://www.fgel.uerj.br/labgis/producao/publicacoes/lucy/capitulo5.htm


Sobre sua interferência no ambiente, pode-se dizer que o chorume é altamente prejudicial, pois ao atingir os mananciais de águas subterrâneas ou superficiais, podem alterar de modo significativo as suas características, tornando-as impróprias ao consumo ou à sobrevivência de organismos aquáticos, pois a matéria orgânica lançada na água consome o oxigênio dissolvido, e com isso a taxa de oxigênio de um recurso hídrico pode ser substancialmente reduzida, tornando a proliferação dos organismos aquáticos praticamente impossíveis.
A constante movimentação do lençol freático faz com que haja uma dispersão do material contaminado, que pode atingir poços artesianos, lagos, represas e oceanos. Com isto a qualidade da água fica altamente comprometida, o que restringe seu consumo.
A figura a seguir mostra uma triste realidade brasileira, presente em muitas de nossas cidades litorâneas. O encontro do esgoto com o mar.


Fonte: http://www.kitesurfmania.com.br/ksm/fotoreportagem/Default.asp?id=789

Geralmente, as populações mais carentes são vítimas freqüentes desta péssima qualidade das águas, pois não tem acesso a água encanada e/ou tratada e fazem uso indiscriminado de poços artesianos.
Com o passar dos tempos, aumenta a probabilidade da água se tornar um recurso cada vez mais escasso, e com isso a disputa por sua posse pode ultrapassar as conhecidas fronteiras nacionais. Entretanto, parece que estamos em outro mundo, longe desta realidade e distante dos problemas gerados pela má qualidade ambiental. Estamos assistindo nossos mananciais serem contaminados e permanecemos de braços cruzados.
A cada dia surgem novos lixões e novos aterros clandestinos, fazendo com que maiores quantidades de chorume sejam gerados e lançados no solo.
Na figura a seguir é possível observar grande quantidade de chorume que foi acumulada através do escoamento superficial.



Lago de chorume no Lixão de Maringá. Fonte: http://www.sefloral.com.br/LIXAO_MARINGA_013.jpg

Neste mundo consumista e individualista que vivemos, é necessário agregar valores, para que possamos ter a real noção de quanto vale uma nascente preservada, um ribeirão de águas cristalinas, ou um lago urbano livre da sedimentação.

Qual o valor das nascentes do Ribeirão Lavapés, do Ribeirão Tabuão, do Anhumas?

Se a humanidade ainda deseja permanecer neste planeta e aproveitar seus recursos, é preciso responder a estas perguntas.
Em 2003, no Fórum Mundial da Água, em Kyoto, a UNESCO apresentou um relatório denominado Water for people, water for life, De acordo com este relatório, são lançados diariamente, 2 bilhões de toneladas de lixo nos rios espalhados pelo mundo. São produzidos 7,6 milhões kg/ dia, de Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO), sendo que 6,5 milhões são lançados diariamente nos cursos d’água, através, principalmente do chorume.
Apesar das propostas que surgem para transformar esta realidade, como a substituição dos antigos lixões por aterros sanitários, a reciclagem, a reutilização, entre outros, sem uma conscientização da população, tais medidas são praticamente inúteis, pois precisam da participação da sociedade.
Neste ponto seria talvez oportuno lembrar-se dos pensamentos de Pierre Teilhard de Chardin, em sua obra, Le phénomène humain de 1955, de que a Terra pode existir, aliás, muito melhor sem a presença humana como aconteceu até muito pouco tempo, mas a ausência desta jóia única do universo resultante de coincidências inacreditáveis, a existência humana seria simplesmente inconcebível.
A Terra não precisa de nós, porém devemos nossa existência a ela.

Marcelo Silva Gameiro, Prof. Da Fesb – geologia – Mestrando em Meio ambiente

segunda-feira, 1 de março de 2010

O Lixo que bóia em nossas consciências

“Uma imensa área do Norte do Pacifico está tomada por uma “sopa de Lixo” gigante com tamanho que pode ser duas vezes o do território dos Estados Unidos” (The independent)

Por mais absurdo que pareça mais de 100 milhões de toneladas de lixo estão boiando em alto mar, estacionada no Oceano Pacifico devido às correntezas da região, ameaçando a vida marinha e mostrando a crueldade do ser humano em relação ao meio ambiente.

Os objetos encontrados são diversos: garrafas pet, sacos plásticos, embalagens industriais, bolas de futebol, resíduos de plásticos em geral.
E tem gente por aí que ainda anda dizendo que ambientalista é louco, “terrorista” e “alarmista”.

Até que ponto o ser humano vai permitir que estas coisas aconteçam com a natureza? Os efeitos deste acúmulo de lixo plástico todos já sabem.
As causas deste problema todos já conhecem, mas o ser humano continua teimoso e irracional.

A solução para que se evite este problema entre outros pertinentes à degradação ambiental é muito simples e está ao alcance de qualquer um, basta praticar o consumo consciente e sustentável. As indústrias lançam seus produtos em embalagens sofisticadas, douradas, com o objetivo seduzir o consumidor, ovos de Páscoa reluzentes, biscoitos embalados como se fossem jóias preciosas.

A consciência tem um preço, o qual nem todo mundo concorda em pagar, já que aparenta ser mais elevado do que se gostaria. Hoje muitas questões, sobretudo as ecológicas e ambientais, perpassam pelo seu despertar, nem sempre aceito com tanta prontidão quanto necessário. Criar uma nova cultura que abra espaço para a qualidade e uma vida sustentável ainda parece distante, mas precisamos começar com atitudes individuais que contaminem a nossa comunidade com praticas saudáveis de consumo.

No entanto, o aumento populacional e o consumo desenfreado há tempos vêm gerando problemas de grande monta que se tornam cada vez mais críticos, ao ponto de ameaçar a viabilidade de toda espécie de vida sobre a Terra. Esse contexto iminente faz parte de todo um sistema, desencadeado por uma lógica de funcionamento que necessita ser repensada para uma mudança urgente e global.

Ações cotidianas, concretas e voluntárias de consumo consciente permitem a qualquer pessoa contribuir para a preservação do meio ambiente e melhorar a qualidade de vida de todos.

Para a formação de consumidores conscientes, o segredo estratégico de mudança passa pelo processo educativo, pois é a ferramenta mais eficaz e poderosa, capaz de gerar um senso crítico e avaliativo ampliando a visão para que novas escolhas sejam estabelecidas.

Um consumidor é considerado consciente quando:
• Valoriza e divulga empresas que procuram ser socialmente responsáveis.
• Preocupa-se com o impacto da produção e do consumo sobre o meio ambiente.
• Busca a melhor relação entre preço, qualidade e atitude social em produtos e serviços oferecidos no mercado.
• Atua de forma construtiva junto às empresas para que elas aprimorem seus processos e suas relações com a sociedade.
• Mobiliza outros consumidores para a prática do consumo consciente.

A geração de resíduos cresce com o aumento do consumo - e as embalagens são o maior indicador desse crescimento. Quanto maior o consumo, maior a produção de embalagens. E embalagem é algo pelo que você paga, leva para casa e joga fora, isso mesmo você paga e joga fora. O consumo consciente de embalagens é levar em conta que toda embalagem que vai de carona em nossas compras tem um impacto na natureza - seja na sua fabricação ou no seu descarte.

Devemos descartar o lixo que bóia em nossa consciência e aprimorar as nossas escolhas diariamente, para que possamos ter qualidade de vida permanente.

Mário Dóro
Ambientalista
Professor de Geografia do Ensino Fundamental e Médio
Email: mario_doro@hotmail.com

ARTIGO PUBLICADO NO BOLETIM "JAGUARI VIVO" - ONG SOS VALE DO JAGUARI.